setembro 06, 2010

Caminhos de transe são

Os meus pés querem seguir um caminho sem rumo
Passar numa terra sem dono
Quer conhecer uma pátria sem emblema
Voltar para uma casa que não é o seu lar.

Meus olhos querem ver faces desconhecidas
Abraçar com olhares novos amigos
Conversar com a história,
a sua história que está sendo contada lá.

A minha pele precisa sentir ventos frios,
queimar no calor incandescente que só essa superfície tem.
Tocar nessas crianças que correm atrás de qualquer coisa (pipa, cachorro, bola, poeira...).

Minha alma quer falar a sua língua
que nem é materna.
Quer escutar essas vozes que parecem música.

A minha garganta hoje tem
Sede do desconhecido.