março 31, 2011

Como posso dizer que não quero mais se ainda quero? Por que você me persegue nos meus sonhos?
Quando os meus dias vão voltar ao normal? Ser meu... Eu não acredito em tudo. Eu espero muito. Acordo, olho o céu azul e desejo cinza. Os sabores foram trocados, as estações não mudam e Março, finalmente, chegou ao fim. Entre as folhas do caderno rabisco flores, formas, nomes, me distraio nas aulas, no transito, te gravo. Um elo novo. Depois do já rompido. Ontem vi nas formas de uma pétala um desejo incomum. E numa atitude de criança, impensado, levara aquilo até a boca. Tivera um sabor esquisito. Um pouco doce. Me enjoara. E o cheiro, não, este não me fora raro. Levemente aquele produto que a minha mãe sempre usa pra limpar as roupas, agora desinfetava o chão, se espalhava pela casa. Trazendo de volta a memoria. O trazendo de volta à lembrança.