Caladinha até o "psiu". Tentei ignorar o fato, mas esse sentimento é mais forte do que eu. Por mais incrível que tudo isso pareça, mais estranho foi que estava olhando as suas fotos. As nossas fotos. Rindo feito boba. Lembrando das piadas, das brincadeiras, dos nossos risos, da nossa alegria, de como éramos felizes e "psiu". Tentei ignorar, mas foi mais forte do que eu. Uma conversa boba, sem sentido, sem preocupação, diria até sem saudade. Mas meus dedos suavam, a vontade de estar ao seu lado não existia, insistia a duvida de quanto tempo iria durar. Perguntas, respostas, nunca silêncio. Um mais rápido que o outro. Um querendo mais do outro. Às vezes quero que a minha vida seja poesia. Mas com você é mais do que querer, ela literalmente é bossa nova. Meio distraída e "psiu". Cobranças raras, coração palpitando, droga, não resisto nunca. E quando pensei numa frase feita, numa bonitinha, numa declaração o "psiu" virou "tchau" e acabou. Meu céu ficou amargo. Agora fico na página ao lado relendo a conversa, tentando te decifrar, tentando vê até onde foi verdade, até onde foi fuga, onde tá a sua covardia, será que ela entrou no quarto? Às vezes tenho a sensação de que não vou superar você nunca. De que não vou querer superar você nunca. De que o meu corpo não quer te deixar de lado. Quer juntinho, por cima e quente. Escrevo tudo isso rápido, antes que a dose de ódio comece a dominar o meu corpo e eu te perca por delírio em outros. Porque ao mesmo tempo que te amo com toda paixão, meu corpo ferve intensamente te odiando. Preciso te mandar as fotos... quem sabe assim você me quer mais... quem sabe assim você me ama mais... quem sabe assim você lembra de mim.
um dia...
tchau.
um dia...
tchau.