dezembro 13, 2010

Uma semana e as coisas seguem confusas:
o café derrama da xícara,
a paisagem me lembra as risadas,
as ruas as possíveis piadas,
as pessoas as ironias. Tudo é lembrança. E me sinto vazia. Como essa garrafa de água na mesa ao lado. Como esse vaso sem flor. Como tanta coisa que me completava você. Vazia. Queria te dizer a falta que me faz. Mas penso. É melhor seguir em frente. Leio suas mensagens. Talvez nem acredite mais nesse amor. Prefiro nem responder. Olho no espelho e vejo o que você deixou. Tristeza. Era pra ser assim? Era pra doer assim? Acabou o recreio. Agradeço a intensidade pela tormenta que me causou. Agora sigo em paz. Fincando os pés na neve.